Cláudia Martinho

Cláudia Martinho não se apresenta com títulos nem cargos — apresenta-se com o que é: uma mulher sensível, atenta ao mundo, feita de histórias e silêncios. Cresceu a ouvir os mais velhos e aprendeu que há sabedoria onde o mundo só vê rugas. 

Sobreviveu ao que muitos não suportariam, mas nunca perdeu a ternura. E talvez por isso, escreva com a firmeza de quem já doeu — mas também com a esperança de quem ainda acredita. Para Cláudia, a escrita não é currículo, é partilha. É ponte entre gerações, entre os que foram esquecidos e os que ainda podem lembrar. Nos seus livros, dá voz a quem perdeu a palavra, dá corpo à memória e defende, com palavras e gestos, que envelhecer não é desaparecer — é crescer de outra forma. 

Neste livro, como em tudo o que faz, há um desejo profundo: que a humanidade não se esqueça de cuidar de quem já cuidou de nós.

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